Histórias Infantis
A Galinha dos
Ovos de Ouro
Desconfiados que dentro dela
havia uma grande quantidade de ouro, mataram-na para pegar tudo o ouro de uma
só vez.
Mas para surpresa dos dois, viram
que a galinha, não tinha nada de diferente das outras.
Assim, o casal, desejando
enriquecer de uma só vez,acabou por perder o sustento que tinham.
Moral da História: Quem tudo quer,
tudo perde.
A lebre e a tartaruga
Um
dia a Lebre encontrou a Tartaruga e ridicularizou o seu passo lento e
miudinho.
- Muito bem - respondeu a Tartaruga
sorrindo. – Apesar de seres tão veloz como o vento, vou ganhar-te numa corrida.
A Lebre, pensando que tal era
impossível, aceitou o desafio. Resolveram entre elas que a raposa escolheria o
percurso e seria o árbitro da corrida. No dia combinado, encontraram-se e
partiram juntas.
A Tartaruga começou a andar no seu passo lento
e miudinho, nunca parando pelo caminho, direita até à meta.
A Lebre largou veloz, mas algum tempo depois
deitou-se à beira do caminho e adormeceu. Quando acordou, recomeçou a correr o
mais rapidamente que pode. Mas já era
tarde... Quando chegou à meta, verificou que a Tartaruga tinha ganho a aposta e
que já estava a descansar confortavelmente.
Moral da história: Devagar mas com
persistência completas todas as tarefas.
A cigarra e a
formiga
Num
dia soalheiro de Verão, a Cigarra cantava feliz. Enquanto isso, uma
Formiga passou por perto. Vinha afadigada, carregando penosamente um grão de
milho que arrastava para o formigueiro.
- Por que não ficas aqui a conversar um
pouco comigo, em vez de te afadigares tanto? – Perguntou-lhe a Cigarra.
- Preciso de arrecadar comida para o
Inverno – respondeu-lhe a Formiga. – Aconselho-te a fazeres o mesmo.
- Por que me hei-de preocupar com o
Inverno? Comida não nos falta... – respondeu a Cigarra, olhando em redor.
A Formiga não respondeu, continuou o
seu trabalho e foi-se embora.
Quando o Inverno chegou, a Cigarra não
tinha nada para comer. No entanto, viu que as Formigas tinham muita comida
porque a tinham guardado no Verão. Distribuíam-na diariamente entre si e não tinham
fome como ela. A Cigarra compreendeu que tinha feito mal...
Moral da história: Não penses só em
divertir-te. Trabalha e pensa no futuro.
A Branca de Neve
Há muitos anos, num distante reino, vivia um rei com a sua
filhinha à qual pôs o nome de Branca de Neve. Era uma menina muito bonita.
Passado algum tempo o rei enviuvou. Mais tarde voltou a casar com uma mulher belíssima, mas extremamente cruel e, além disso, feiticeira, que desde o primeiro dia tratou muito mal a menina.
Quando o rei morreu, a feiticeira, vendo que a Branca de Neve estava muito bonita, deu-lhe a fazer todo o trabalho de casa. A rainha tinha um espelho mágico e todos os dias lhe perguntava quem era a mulher mais bonita do mundo. De todas as vezes o espelho respondia que era ela.
Um dia, ao fazer a habitual pergunta, o espelho respondeu:
-Tu és bela, mas a Branca de Neve é muito mais.
Louca de ciúmes, a malvada rainha ordenou a um dos seus servidores que fosse com a Branca de Neve até ao bosque e lhe tirasse a vida. Como prova que havia cumprido tão infame acto, deu-lhe um cofrezinho para trazer o coração de Branca de Neve.
Quando o servidor ia cometer o horrível crime, teve pena da pobre princesinha e poupou-lhe a vida, mas preveniu-a que fugisse para o mais longe possível. Depois, para poder levar à rainha uma prova que havia obedecido às suas ordens, caçou um veado e colocou o coração do animal dentro do cofre.
Branca de Neve andou pelo bosque até ao anoitecer e, quando estava muito cansada, deixou-se cair numa pequena clareira, onde adormeceu profundamente.
No dia seguinte, quando acordou, viu-se rodeada pelos pequenos animais da floresta, dos quais ficou logo amiga. Quando lhes contou o que tinha sucedido e que não tinha para onde ir, os animaisinhos fizeram-lhe sinal para os seguir.
Depois de muito caminhar, chegaram a uma casinha no centro do bosque.
Dentro, tudo era pequeno. Tanto as mesas, como as cadeiras, como as caminhas que havia no andar superior, eram diminutas. Por todo o lado reinava a desordem e tudo estava sujíssimo. Pelo tamanho das coisas e dos móveis, a princesa pensou que a casa seria habitada por crianças. Ajudada pelos animaisinhos que a acompanhavam, não tardou a ficar toda arrumada. As roupas limpas, os móveis sem pó e os utensílios de cozinha brilhavam de tão limpos estarem. Pouco depois um alegre fogo ardia na lareira. Branca de Neve estava cansada. Foi para o piso superior e, juntando três caminhas, deitou-se. Pouco depois adormeceu.
Quando anoitecia, 7 pequenas personagens encaminhavam-se para a casa do bosque cantando uma alegre canção. Eram os donos da casa onde Branca de Neve descansava, mas não eram crianças, eram sete anõesinhos. Todos eles, menos um, tinham as barbas muito brancas. Vinham de trabalhar na sua mina de diamantes, cuidadosamente escondida no bosque. Quando chegaram à casinha ficaram surpreendidos ao verem as luzes acesas e tudo tão limpo e arrumado. Começaram a revistar toda a casa. De repente encontraram Branca de Neve, que ainda dormia.
Quando a princesinha acordou, eles apresentaram-se: o Dorminhoco, o Envergonhado, o Miudinho (o único que não tinha barbas), o Feliz, o Atchim, o Sabichão e o Rezingão. Ela contou-lhes todas as aventuras por que tinha passado. Os anõesinhos reuniram-se e resolveram tomar conta dela. Naquela noite, preparou-lhes uma boa ceia e, a seguir, fizeram uma festa em que todos cantaram e dançaram.
A malvada rainha não tardou, por meio do seu espelho mágico, a saber que Branca de Neve continuava a ser a mulher mais bonita do Mundo, e o lugar onde se encontrava. Louca de fúria, decidiu acabar pessoalmente com a vida da princesinha. Para isso, utilizando um líquido, envenenou uma maçã. Quando Branca de Neve a mordesse cairia de sono, como morta. Só poderia despertar se recebesse um beijo de amor.
Assim, a rainha foi até à casinha dos anõesinhos, decidindo aproximar-se de Branca de Neve quando os seus companheiros fossem para o trabalho. Quando os viu partir, foi junto da princesinha com a desculpa de pedir-lhe um copo de água. Depois, mostrando vontade de recompensá-la, deu-lhe a maçã envenenada. Branca de Neve mordeu-a e caiu no chão.
Avisados pelos animaisinhos do bosque, os sete anões correram para casa. Todos traziam as suas ferramentas e paus para defenderem a sua querida princesinha. Quando chegaram junto da sua amiguinha viram que estava caída no chão como morta e a horrível bruxa que fugia. Imediatamente se lançaram em sua perseguição com vontade de a castigar como merecia.
A madrasta, para escapar aos seus perseguidores, escalou uma alta montanha. Foi a sua perdição, pois escorregou e caiu no abismo onde encontrou o seu fim. Justo castigo para as suas muitas maldades.
Os anõesinhos regressaram para junto de Branca de Neve. Deitaram-na numa cama e choraram a perda da sua amiga.
Estavam junto da princesa quando por ali passou um príncipe que os ouviu chorar e parou para averiguar o que tinha sucedido. Ao ver a belíssima Branca de Neve deitada no seu leito aproximou-se dela e deu-lhe um beijo de amor. Este beijo quebrou o feitiço e a princesa despertou.
A alegria dos anõesinhos foi enorme. A sua boa amiguinha estava viva. O príncipe pediu a Branca
Passado algum tempo o rei enviuvou. Mais tarde voltou a casar com uma mulher belíssima, mas extremamente cruel e, além disso, feiticeira, que desde o primeiro dia tratou muito mal a menina.
Quando o rei morreu, a feiticeira, vendo que a Branca de Neve estava muito bonita, deu-lhe a fazer todo o trabalho de casa. A rainha tinha um espelho mágico e todos os dias lhe perguntava quem era a mulher mais bonita do mundo. De todas as vezes o espelho respondia que era ela.
Um dia, ao fazer a habitual pergunta, o espelho respondeu:
-Tu és bela, mas a Branca de Neve é muito mais.
Louca de ciúmes, a malvada rainha ordenou a um dos seus servidores que fosse com a Branca de Neve até ao bosque e lhe tirasse a vida. Como prova que havia cumprido tão infame acto, deu-lhe um cofrezinho para trazer o coração de Branca de Neve.
Quando o servidor ia cometer o horrível crime, teve pena da pobre princesinha e poupou-lhe a vida, mas preveniu-a que fugisse para o mais longe possível. Depois, para poder levar à rainha uma prova que havia obedecido às suas ordens, caçou um veado e colocou o coração do animal dentro do cofre.
Branca de Neve andou pelo bosque até ao anoitecer e, quando estava muito cansada, deixou-se cair numa pequena clareira, onde adormeceu profundamente.
No dia seguinte, quando acordou, viu-se rodeada pelos pequenos animais da floresta, dos quais ficou logo amiga. Quando lhes contou o que tinha sucedido e que não tinha para onde ir, os animaisinhos fizeram-lhe sinal para os seguir.
Depois de muito caminhar, chegaram a uma casinha no centro do bosque.
Dentro, tudo era pequeno. Tanto as mesas, como as cadeiras, como as caminhas que havia no andar superior, eram diminutas. Por todo o lado reinava a desordem e tudo estava sujíssimo. Pelo tamanho das coisas e dos móveis, a princesa pensou que a casa seria habitada por crianças. Ajudada pelos animaisinhos que a acompanhavam, não tardou a ficar toda arrumada. As roupas limpas, os móveis sem pó e os utensílios de cozinha brilhavam de tão limpos estarem. Pouco depois um alegre fogo ardia na lareira. Branca de Neve estava cansada. Foi para o piso superior e, juntando três caminhas, deitou-se. Pouco depois adormeceu.
Quando anoitecia, 7 pequenas personagens encaminhavam-se para a casa do bosque cantando uma alegre canção. Eram os donos da casa onde Branca de Neve descansava, mas não eram crianças, eram sete anõesinhos. Todos eles, menos um, tinham as barbas muito brancas. Vinham de trabalhar na sua mina de diamantes, cuidadosamente escondida no bosque. Quando chegaram à casinha ficaram surpreendidos ao verem as luzes acesas e tudo tão limpo e arrumado. Começaram a revistar toda a casa. De repente encontraram Branca de Neve, que ainda dormia.
Quando a princesinha acordou, eles apresentaram-se: o Dorminhoco, o Envergonhado, o Miudinho (o único que não tinha barbas), o Feliz, o Atchim, o Sabichão e o Rezingão. Ela contou-lhes todas as aventuras por que tinha passado. Os anõesinhos reuniram-se e resolveram tomar conta dela. Naquela noite, preparou-lhes uma boa ceia e, a seguir, fizeram uma festa em que todos cantaram e dançaram.
A malvada rainha não tardou, por meio do seu espelho mágico, a saber que Branca de Neve continuava a ser a mulher mais bonita do Mundo, e o lugar onde se encontrava. Louca de fúria, decidiu acabar pessoalmente com a vida da princesinha. Para isso, utilizando um líquido, envenenou uma maçã. Quando Branca de Neve a mordesse cairia de sono, como morta. Só poderia despertar se recebesse um beijo de amor.
Assim, a rainha foi até à casinha dos anõesinhos, decidindo aproximar-se de Branca de Neve quando os seus companheiros fossem para o trabalho. Quando os viu partir, foi junto da princesinha com a desculpa de pedir-lhe um copo de água. Depois, mostrando vontade de recompensá-la, deu-lhe a maçã envenenada. Branca de Neve mordeu-a e caiu no chão.
Avisados pelos animaisinhos do bosque, os sete anões correram para casa. Todos traziam as suas ferramentas e paus para defenderem a sua querida princesinha. Quando chegaram junto da sua amiguinha viram que estava caída no chão como morta e a horrível bruxa que fugia. Imediatamente se lançaram em sua perseguição com vontade de a castigar como merecia.
A madrasta, para escapar aos seus perseguidores, escalou uma alta montanha. Foi a sua perdição, pois escorregou e caiu no abismo onde encontrou o seu fim. Justo castigo para as suas muitas maldades.
Os anõesinhos regressaram para junto de Branca de Neve. Deitaram-na numa cama e choraram a perda da sua amiga.
Estavam junto da princesa quando por ali passou um príncipe que os ouviu chorar e parou para averiguar o que tinha sucedido. Ao ver a belíssima Branca de Neve deitada no seu leito aproximou-se dela e deu-lhe um beijo de amor. Este beijo quebrou o feitiço e a princesa despertou.
A alegria dos anõesinhos foi enorme. A sua boa amiguinha estava viva. O príncipe pediu a Branca
de Neve que casasse com ele.
Assim, e depois de se despedir dos seus pequenos amigos, o feliz casal
encaminhou-se para o palácio do príncipe.
A Princesa e o Sapo
Era uma vez
uma bondosa princesa muito bonita, que vivia num reino muito distante.
Um dia, sem querer, a princesa deixou cair uma bola dentro de um lago. Pensando que a bola
estivesse perdida, começou a chorar.
Um dia, sem querer, a princesa deixou cair uma bola dentro de um lago. Pensando que a bola
estivesse perdida, começou a chorar.
— Princesa, não chore.
Vou devolver a sua bola. — disse um sapo.
— Pode fazer isso? –perguntou a princesa.
— Claro, mas, só farei em troca de um beijo. A princesa concordou.
Então, o sapo apanhou a bola, levou-a até os pés da princesa e ficou esperando o beijo.
Mas, a princesa pegou a bola e correu para o castelo.
O sapo gritou: — Princesa, deve cumprir a sua palavra!
Quando ia comer, lá estava o sapo pedindo a sua comida.
O rei, vendo sua filha emagrecer, ordenou que pegassem o sapo e o levassem de volta ao lago.
Antes que o pegassem, o sapo disse ao rei:
Antes que o pegassem, o sapo disse ao rei:
— Ó, Rei, só estou cobrando uma promessa.
— Do que está falando, sapo? Disse o rei, bravo.
— A princesa prometeu dar-me um beijo depois que eu recuperasse uma bola
perdida no lago. O rei, então, mandou chamar a filha.
perdida no lago. O rei, então, mandou chamar a filha.
O rei falou à filha que uma promessa real deveria ser cumprida.
Arrependida, a princesa começou a chorar e disse que ia cumprir a palavra dada ao sapo.
A princesa fechou os olhos e deu um beijo no sapo, que logo pulou ao
chão. Diante dos olhos de todos, o sapo se transformou em um belo rapaz
com roupas de príncipe.
A princesa fechou os olhos e deu um beijo no sapo, que logo pulou ao
chão. Diante dos olhos de todos, o sapo se transformou em um belo rapaz
com roupas de príncipe.
Ele contou que uma bruxa o havia transformado em sapo e somente o beijo de uma donzela acabaria com o feitiço.
Assim, ele se apaixonou pela princesa e a pediu em casamento. A princesa aceitou.
Fizeram uma grande festa de casamento, que durou uma semana inteira.
A princesa e o príncipe juntaram dois reinos e foram felizes para sempre.
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